Tornozeleira SUOR
R$ 290,00
“Felicidade — Tão forte e tão doce que por alguns segundos dessa delícia trocaria dez anos de minha vida”
Fiódor Dostoiévski
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Memória e mirada: deitamos os olhos sobre o que nos apraz ou fechamos as pálpebras para recordar o que nos emudece. O âmago diz: desejo, desejo, desejo. Molhamos.
É na superfície da massa cinzenta que a jornada começa. Os neurônios todos escaneando a fotografia do momento. O sistema límbico fazendo a leitura: quero? Não quero? Salivo? Não salivo?
E aí a pele. O maior órgão do corpo arrepiando pelos, gritando anseios. Toco, encosto, roço, atrito. O termostato completamente quebrado — faz frio calor fogo gelo descendo pela espinha. E a dança. Quadril, encontro dos braços, dedos tateando cavidades sem mapa gps sinal de fumaça senhorzinho na esquina pra indicar o caminho. O coração já não dá conta. Das cordas a vocalidade do tesão em estado bruto. Quem ouve sente os joelhos fraquejarem.
Do nada, no nado, o curto circuito do orgasmo. O buraco negro de no mínimo 33 segundos que nos suga e cospe do outro lado de uma existência atroz. Descargas e formigamentos e faíscas e contorcionismo e intensidade e o microtempo de não existência. O umbigo do mundo das sensações do prazer além do falo.
A escrita do orgasmo no corpo. Todo. Vestígios do percurso da pulsão. Rastros do querer por inteiro. O banimento da lógica e a chegança do lugar em que as palavras não alcançam. Lacan propõe o falo como significante. Pois veja: eis a proposta nova revolucionária: o falo como insignificante. De unário só a carne. Se há carne, tem gozo. E se há mulher, há um gozo não civilizado pelo fálico. Ela é sempre Outra. E goza no espaço-tempo impossível de significar.
A mulher é não-toda.
“Há um gozo dela, desse ela que não existe e não significa nada. Há um gozo dela sobre o qual talvez ela mesma não saiba nada a não ser que o experimenta — isto ela sabe. Ela sabe disso, certamente, quando acontece. Isso não acontece a elas todas.”
E o convite: dos capilares sanguíneos às células mortas; das costelas ao sartório; do pulmão à protusão e retrusão das mandíbulas; do líquido cefalorraquidiano ao sangue ao gozo ao cheiro à baba. Gozemos. Com. O. Corpo. Todo. Encarnemos na carne do corpo sexual ela, a Outra. E façamos casa nesse abismo dostoiévskiano em que vivemos uma vida numa duração de 9.192 631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio-133. Quando olhamos para o vazio, o vazio nos olha de volta. E urra.
Jornalista, escreve sobre gênero, cultura e política. Também trabalha com pesquisa, planejamento estratégico e projetos com propósito e impacto social.
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A sexualidade extrapola as quatro paredes do quarto. Ou pelo menos é assim que a gente enxerga. O erotismo está em tudo.
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Cheiro, textura, estética: o couro é um passaporte de exploração da sexualidade para além das paredes do quarto. É a possibilidade de brincar com os diversos signos do erotismo, de invocar o poder.
Consentir, permitir, trocar de papéis: bondage é uma prática BDSM em que o parceiro/ a parceira podem ser presos, amarrados ou restringidos fisicamente por meio do uso de corda, algemas, coleiras, fita, mordaça. Pronta para explorar o erótico de maneira diferente?
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Pra onde a leitura te leva? Os livros são, sem dúvida, uma grande viagem para a construção de um novo imaginário erótico. Explore
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